
saiba mais sobre mim
Sou psicóloga e psicanalista. Meu percurso analítico iniciou em 2004. Em 2005 conclui o curso de psicologia. Seguindo a orientação de Freud, de que a formação do analista se dá pela análise pessoal, estudos teóricos e supervisão, sigo a premissa freudiana até os dias atuais.
Ao longo dos últimos dezenove anos, minha atuação profissional tem sido diversificada envolvendo experiências tanto no campo da educação quanto na prática clínica.
Inicialmente, trabalhei como gestora educacional em uma escola de berçário e educação infantil, na qual tive a oportunidade de coordenar projetos de ateliê artístico para crianças, orientar pais e educadores articulando saberes pedagógicos, psicanalítico e da vida cotidiana. Uma interlocução importante e singular para minha construção profissional e pessoal.
A partir de 2020, dedico-me exclusivamente à prática clínica e suas articulações para além do consultório. Atualmente, atendo em consultório particular em Mauá e São Caetano do Sul, no Abc paulista, e na ampla clínica online onde realizo atendimentos e busco aprimorar minha escuta.
Recolhendo da escuta analítica cotidiana os ecos da teoria fui compondo minha formação de analista. Formação que aos poucos vai se deformando e, com isso, criando novas provocações, desviando sentidos e criando um estilo singular de escutar o sofrimento de cada sujeito que se põe a falar.
Escutas que mobilizam minha busca por saber. Saber interminável, de passagem e que instiga a cada volta. Do que se trata a escuta analítica, do que se trata os encontros e desencontros na direção do tratamento? E de que tratamento se trata? Quais direções e caminhos possíveis?
Articulando a teoria e a prática clínica vou desenhando minha formação na articulação com os colegas seja em instituições ou em grupos de estudos.
Atualmente me debruço sobre os estudos do ensino de Jacques Lacan, com ênfase no Real, Simbólico e Imaginário. Freud com ênfase em Histeria e o Feminino. Seminários clínicos do fcl grande abc paulista (em formação). Psicanálise e Escrita.
No horizonte de minha formação tenho a ideia de criar e seguir constantemente buscando aberturas tanto no âmbito da psicanálise em intensão quanto na psicanálise em extensão.
Neste blog, meu objetivo é compartilhar o conhecimento adquirido ao longo desse percurso com aqueles que buscam um saber não todo e que por isso não pretende responder mas criar aberturas para novos encontros seja consigo, com os outros ou com os objetos do mundo. Acredito que, ao criarmos espaço de conversas, insights, discussões, podemos contribuir para uma maior compreensão de nosso posicionamento no laço social.
Psicanalista em formação desde 2004. Graduação em Psicologia concluída em 2005. Trabalhos desenvolvidos na área clínica, da educação, arte e brincar na escola.
Como trabalha o psicanalista
A proposta da Psicoterapia Psicanalítica é que possamos associar livremente. Complexa para alguns e simples para outros, a proposta psicanalítica é que, falando sobre sua história de vida, seu cotidiano e sua relação com os outros e com os objetos do mundo, o sujeito diz de si e de seu posicionamento no laço social, revelando formas diversas de sofrimento psíquico.
Assim, ao falar, o paciente diz de seu sofrimento particular, referidos também aos imperativos de sua época, diz de sua constituição subjetiva, proporcionando possibilidades de se indagar, refletir e criar novas respostas a respeito de si não toda referida ao outro. As narrativas produzem conteúdos que se articulam com os conceitos fundamentais da psicanálise – inconsciente, repetição, transferência e pulsão.
O trabalho do analista é, a partir dessa fala, criar condições para que o paciente entre em contato com conteúdos que fogem à compreensão, mas que influenciam na forma de agir, pensar e sentir; e que, de maneira mais lúcida, possa tomar decisões, fazer escolhas e criar novas respostas para o destino de seu sofrimento, deslocando sentidos.
Crianças e adolescentes
No trabalho com crianças e adolescentes, utilizo recursos como desenhos, brinquedos, jogos, livros pois, por meio de momentos criativos, o sujeito em constituição pode associar, dizer de seu lugar de sujeito na família e no laço social.
Incluir a escuta dos pais é fundamental para avançarmos na direção do tratamento.